"Ele tem um jeito de me tocar, de caminhar com as mãos no espaço entre
minha pele e a roupa, sem parar de me analisar o corpo, cheio de fome e
ternura e calor. Eu sei que foi por isso que voltei, que volto, toda
vez. É quando eu fico por baixo que a verdade se esfrega nos meus olhos e
se infiltra pelos meus poros. Com o mapa do meu corpo, ele me prende
nos meus becos e dança nas minhas avenidas. Eu não tenho saídas."