Thursday, June 14

E te espero. Te escrevo. Te sonho. Te quero.
E conto as horas pra poder te ver. Espero ansiosamente pra te encontrar e me perder na hora, no pensamento, no teu beijo, no teu abraço.
Acordo e adormeço com as lembranças das nossas carícias, e desejo que estejas ao meu lado para que eu deite e levante em tranquilidade.
Pra que eu possa beijar todas as pintinhas do seu suave rosto e ter o prazer de te ver sorrir pra mim.
Sorrir.
Pra mim.
Saber que és meu. Só meu, todo meu.
Fazer-te saber que quero e sinto falta das tuas mãos, dos teus olhos (precisamente o modo que você me olha), teu cheiro, tuas palavras, e principalmente, sua essência. O que realmente és. É o que importa pra mim.
Me perco nos desejos de te acariciar o rosto, a nuca, o cabelo. De tocar meus dedos e meus lábios nos teus.
Me perco nos desejos de tentar te expressar meu amor, te fazer sentir o meu amor. Fazer-te sentir-se o meu amor.
E eu juro, amor, eu juro que se pudesse e conseguisse, eu declamaria poemas sobre nós o tempo todo.
E amor, eu juro, eu nunca quis tanto alguém como eu quero você pra mim.


A gente vive buscando garantias. Queremos que dê certo, queremos fazer dar certo, lutamos para colocar tudo nos trilhos, nos eixos. Mas a vida segue seu ritmo. Os sentimentos têm seus próprios passos de dança. E de vez em quando somos obrigadas a ensaiar um novo passo. Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. Nem sempre é como um sonho bom. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro e de vez em quando forçar um ou outro sorriso. — Clarissa Corrêa